Dos Jornais - "Aliados levam Câmara e Metro ao Parlamento"
No Jornal de Notícias por Carla Sofia Luz
«Comissão de Educação, Ciência e Cultura ouve, amanhã à tarde, representantes das duas entidades e do IPPAR
Audição tem por base petição contra o projecto para a Avenida
Os deputados da Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia Municipal do Porto pretendem saber mais sobre o projecto dos arquitecto Souto Moura e Álvaro Siza para a Avenida dos Aliados e para a Praça da Liberdade, no Porto.
Amanhã à tarde, os representantes da Câmara portuense, da Empresa do Metro e do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) serão ouvidos, no Parlamento. A audição, que terá início às 18 horas com os esclarecimentos do IPPAR - que deu parecer favorável à proposta -, vem na sequência da apresentação da petição de protesto relativa à intervenção urbanística no coração da cidade, por cinco associações ambientalistas e de defesa do património. A petição deu entrada, a 21 de Julho deste ano, na Assembleia da República e, no passado dia 13 de Setembro, os peticionários expuseram os argumentos e as reservas em relação ao projecto de Siza e de Souto Moura perante a Comissão de Educação, Ciência e Cultura.
Legalidade em dúvida
Da auscultação, resultou um relatório e um parecer, redigido pela deputada socialista Manuela de Melo, aprovado por unanimidade pela comissão ainda em Setembro. O blog "Aliados", que surgiu como espaço de protesto à intervenção programada para a avenida e a Praça da Liberdade, transcreve o parecer. "Devem ser ouvidos nesta comissão os responsáveis da Câmara Municipal do Porto, a Metro do Porto, SA e do IPPAR para esclarecimento de dúvidas levantadas sobre a legalidade do processo", como se lê na transcrição, publicada no blog ( http//avenida-dos-aliados-porto.blogspot.com ).
As audições, agendadas para amanhã à tarde, das 18 às 20 horas, começam com o IPPAR, seguindo-se a Empresa do Metro e a Câmara do Porto. A petição das cinco associações
(Campo Aberto, ARPPA-Associação Regional de Protecção de Património Cultural, APRIL-Associação Política Regional de Intervenção Local, Olho Vivo, e GAIA- Grupo de Acção e Intervenção Ambiental) chegou ao Parlamento reforçada com a assinatura de 5726 subscritores.
Os argumentos são já conhecidos. As associações rejeitam a substituição da calçada portuguesa pelo granito. Censuram, ainda, as atitudes da Câmara e da Metro, acusando-as de desrespeitar o estudo de impacte ambiental da Linha Amarela, no troço da Avenida dos Aliados e da Praça da Liberdade - previa a recuperação do jardim, com a reposição do desenho existente antes da obra de construção da estação de metro, nos Aliados -, e de violar a legislação, por não lançar um debate público nem promover a audição dos cidadãos.
Falta conhecer, agora, os argumentos das outras entidades, num momento em que está para breve a adjudicação da obra de requalificação dos Aliados.
Curiosidades
Mudança em Maio.
Foi em Maio que a nova face da Avenida dos Aliados começou a surgir, com o arranjo de parte dos passeios, após a construção subterrânea da estação de metro. A intervenção, que obedeceu ao projecto de Álvaro Siza e de Souto Moura, começou sem ter o obrigatório parecer favorável do Instituto Português do Património Arquitectónico. O aval foi dado posteriormente.
Obra paga pela Metro
A Empresa do Metro irá pagar a intervenção na Avenida e na Praça da Liberdade, orçada em 4,8 milhões de euros.»
«Comissão de Educação, Ciência e Cultura ouve, amanhã à tarde, representantes das duas entidades e do IPPAR
Audição tem por base petição contra o projecto para a Avenida
Os deputados da Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia Municipal do Porto pretendem saber mais sobre o projecto dos arquitecto Souto Moura e Álvaro Siza para a Avenida dos Aliados e para a Praça da Liberdade, no Porto.
Amanhã à tarde, os representantes da Câmara portuense, da Empresa do Metro e do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) serão ouvidos, no Parlamento. A audição, que terá início às 18 horas com os esclarecimentos do IPPAR - que deu parecer favorável à proposta -, vem na sequência da apresentação da petição de protesto relativa à intervenção urbanística no coração da cidade, por cinco associações ambientalistas e de defesa do património. A petição deu entrada, a 21 de Julho deste ano, na Assembleia da República e, no passado dia 13 de Setembro, os peticionários expuseram os argumentos e as reservas em relação ao projecto de Siza e de Souto Moura perante a Comissão de Educação, Ciência e Cultura.
Legalidade em dúvida
Da auscultação, resultou um relatório e um parecer, redigido pela deputada socialista Manuela de Melo, aprovado por unanimidade pela comissão ainda em Setembro. O blog "Aliados", que surgiu como espaço de protesto à intervenção programada para a avenida e a Praça da Liberdade, transcreve o parecer. "Devem ser ouvidos nesta comissão os responsáveis da Câmara Municipal do Porto, a Metro do Porto, SA e do IPPAR para esclarecimento de dúvidas levantadas sobre a legalidade do processo", como se lê na transcrição, publicada no blog ( http//avenida-dos-aliados-porto.blogspot.com ).
As audições, agendadas para amanhã à tarde, das 18 às 20 horas, começam com o IPPAR, seguindo-se a Empresa do Metro e a Câmara do Porto. A petição das cinco associações
(Campo Aberto, ARPPA-Associação Regional de Protecção de Património Cultural, APRIL-Associação Política Regional de Intervenção Local, Olho Vivo, e GAIA- Grupo de Acção e Intervenção Ambiental) chegou ao Parlamento reforçada com a assinatura de 5726 subscritores.
Os argumentos são já conhecidos. As associações rejeitam a substituição da calçada portuguesa pelo granito. Censuram, ainda, as atitudes da Câmara e da Metro, acusando-as de desrespeitar o estudo de impacte ambiental da Linha Amarela, no troço da Avenida dos Aliados e da Praça da Liberdade - previa a recuperação do jardim, com a reposição do desenho existente antes da obra de construção da estação de metro, nos Aliados -, e de violar a legislação, por não lançar um debate público nem promover a audição dos cidadãos.
Falta conhecer, agora, os argumentos das outras entidades, num momento em que está para breve a adjudicação da obra de requalificação dos Aliados.
Curiosidades
Mudança em Maio.
Foi em Maio que a nova face da Avenida dos Aliados começou a surgir, com o arranjo de parte dos passeios, após a construção subterrânea da estação de metro. A intervenção, que obedeceu ao projecto de Álvaro Siza e de Souto Moura, começou sem ter o obrigatório parecer favorável do Instituto Português do Património Arquitectónico. O aval foi dado posteriormente.
Obra paga pela Metro
A Empresa do Metro irá pagar a intervenção na Avenida e na Praça da Liberdade, orçada em 4,8 milhões de euros.»
1 Comments:
;.) ;-) ;-)
(Olha o frete! Quanto mais não seja o grande, grande, grande, frete! Irem à capital, prestar contas.)
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