12.11.05

Frase #21 -"Não há uma alteração profunda..."

«Não há uma alteração profunda. A forma de reconstruir à superfície foi deixada em aberto, e o objectivo era, tanto quanto possível, manter as características básicas [da Avenida dos Aliados]»
afirma Jorge Morgado, do gabinete de comunicação da Metro numa entrevista a Ana Correia Costa publicada no JornalismoPortoNet: Metro garante legalidade do projecto (11.11.05)

Como? Pode repetir? Não há uma alteração profunda?!
Realmente dá mesmo para acreditar no que esta gente diz!

3 Comments:

Blogger Paulo Araújo said...

O mesmo Jorge Morgado, nessa entrevista, sustenta que, por ter sido feito a dada altura um Estudo de Impacte Ambiental, que até incluiu consulta pública, a legalidade está salvaguardada. Aliás a pergunta é formulada de tal modo que até parece que os contestários alegam a inexistência desse estudo. Há que desfazer o equívoco: sabemos que o estudo foi feito, e sabemos também que a Metro do Porto se prepara alegremente para ignorar as respectivas recomendações (como admitiu o próprio Oliveira Marques na audiência à Comissão Parlamentar). É essa uma das flagrantes ilegalidades que denunciamos.

12/11/05 18:22  
Blogger Paulo Araújo said...

Ainda sobre a contestação ao projecto, o JN de hoje titula em destaque que "providência cautelar também é hipótese". Gostaria de deixar claro que, nas declarações ao JN tal como a outros orgãos de comunicação social, me abstive de anunciar quais vão ser as nossas próximas iniciativas. Não excluí a hipótese que o jornalista pôs em título, assim como não afastaria outras hipóteses igualmente razoáveis. Mas, nesta fase em que as estratégias ainda não estão claramente definidas, seria prematuro fazer qualquer anúncio.

12/11/05 18:36  
Anonymous Anónimo said...

Acabo de ver rui rio (este nome fica bem com letrinhas pequeninas...)na televisão a dizer (a propósito da contestação de hoje na Praça) que não põe em questão a competência de Siza ( ninguém põe, assim como nunca ninguém pôs em duvida a competência de Salazar), a competência tem a ver com saberes técnicos; o que nós contestamos são outros saberes, são os saberes (ou neste caso não saber) quanto à forma de estar em sociedade democrática, o saber de ouvir os concidadãos, o saber de, mais alto que a nossa barriga, sabermos estar atentos aos interesses globais, e quanto a estes saberes estes arquitectos não sabem nada, apenas lhes interessa o seu umbigozito.

12/11/05 21:00  

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